Por Gabriela Streb
Sou daquelas que diz que não vê o reality, mas as vezes espia. Pergunta por aí ou vê alguma notícia dos acontecimentos momentâneos. Praticamente não conheço os participantes, afora aqueles que têm algum trabalho que já vi na televisão. Em resumo, não tenho intimidade e pouco me interessava as experiências ali vividas.
Na última semana resolvi pensar sobre o assunto frente a uma menina que foi tirada do programa.
Não tenho dúvidas que todos nós nascemos com certas doses de tudo. Alegria, tolerância, raiva, rancor, tristeza, vingança, felicidade, noções de certo e errado, costumes e moral.
Conceitos ligados ao meio que se vive, familiares e pessoas que nos rodeiam. Não há como dizer que pessoas não deixam de influenciar os seus, sua gênese e sua criação. Ou seja, a moldura da conduta de cada um.
Se convivo num local onde as agressões são rotinas, é muito pouco provável eu entender que agressões não são aceitáveis como reação.
Esta menina não sei onde vive e o que faz, mas chamou a atenção naquilo que se fala tanto hoje: a intolerância e a falta de capacidade de administrar a rejeição principalmente dos mais novos a ponto de agredir.
É um verdadeiro laboratório aquela casa ou melhor, aquela gaiola. É apenas gente com gente.
Não há nada para se fazer ali. E essa falta do que fazer aflora as diferenças e seus instintos. Não se cria nada, não se produz nada. Não há celular, internet, um livro, uma caneta, um papel, uma pá ou sementes para fazer um日本藤素
a horta. Apenas pessoas falando de pessoas que transformam o menor dos problemas em terceira guerra mundial, porque apenas isso é que se tem para fazer. Eu não sobreviria e pouco provável que seria chamada de guerreira.