Por Gabriela Streb
Sou usuária e ouvinte do rádio por frequência modulada (FM). Não tenho o hábito de usar lista de músicas de aplicativos no som do carro. Prefiro ficar conversando com os locutores.
Não significa que me ouvem, mas eu, da minha maneira interajo. Junto disso, tenho um procedimento sistemático no meu trajeto quase que diário de mais de 40km entre minha casa e meu trabalho e vice-versa. Daí fico pulando de emissora em emissora.
Numa dessas passagens parei numa rádio evangélica que estava falando de um curso para casais sobre atitudes preventivas no casamento.
Achei muito interessante a temática porque temos o hábito de não dar bola a pequenos conflitos que se tornam verdadeiras lutas de MMA.
E a gente, como casal, não se dá conta, pois existem momentos que se deveria ficar de boca fechada e outros tantos que se deveria falar e não gritar.
Já mencionei que a pandemia trouxe um recorde de separações. Passamos a conviver bem mais tempo com nossos consortes do que outrora acontecia.
Daí entra a tal prevenção do relacionamento. Muito antigamente quando fiz terapia de casal num outro relacionamento minha psicóloga tentava fazer certos ajustes para que a gente voltasse a sonhada harmonia.
No meu caso não deu muito certo. Talvez porque deixei passar o time da prevenção e acabei sabotando o relacionamento. Não queria mais.
Hoje mais madura, penso na importância da prevenção. Assim como se cuida do corpo e saúde física a parte emocional deveria ser também lembrada. Problema é que doenças da alma, que não são visíveis犀利士
para se trocar curativo todos os dias, são mais difíceis de serem aceitas e absorvidas pelos doentes. Me incluo dentro dessa. Não é fácil admitir e reconhecer os vacilos e erros num relacionamento.
Mas ainda acho que não quero ser princesa e ficar esperando o príncipe no cavalo passar. Nem mais idade eu tenho para isso. Deve ser uma vida muita chata essa. Melhor mesmo é aprender com os erros e não os repetir.