Por Gabriela Streb
A algum tempo viajamos para conhecer algumas secretarias de segurança por Miami e arredores. Andamos por algumas cidades e a prevenção por lá é tratada com planejamento.
Visitamos o centro de crise de Hialeah localizado em um enorme prédio com muitos computadores, sala de reuniões e imprensa, ar-condicionado central e poucas pessoas. Perguntamos se já tinham ocupado e disseram que não. Perguntamos por que aquela estrutura e, num tom de surpresa, nosso condutor respondeu para quando houver uma crise nesta região. Seja terrorista, complicações climáticas ou qualquer outra situação. Estamos preparados.
Em Novo Hamburgo, lembro ser antes da pandemia, tivemos uma grande enchente com várias pessoas desabrigadas, moradores das ribeirinhas que perderam tudo nas chuvas que não paravam. Tivemos um plano de contingência que foi colocado em prática pela Prefeita envolvendo todas as secretarias, entidades e p威而鋼
opulação de forma ordenada. A tal prevenção.
Nas últimas semanas a ameaça de um ciclone. Todos os prognósticos disseram que iríamos enfrentar ventos fortes, temperaturas baixas e estragos. Fomos aconselhados a ficar em casa. Indústria, comércio, escolas e faculdades fecharam mais cedo. Até eu fechei meu escritório e vim para casa.
Não é que os prognósticos estavam errados, diferente da faixa litorânea do estado, a tempestade por aqui foi mais amena com poucos estragos.
Não fiquei triste pensando que perdi meu tempo, pelo contrário, feliz por me sentir mais segura, pois tenho muito medo de temporal.
Feliz daquele que tem meteorologistas e centros de crises que cuidam da gente.