Por Gabriela Streb
O Tribunal Superior Eleitoral divulgou no dia 18 de julho o número de cidadãos aptos a votar nas eleições deste ano. Dentre os mais de cento e cinquenta e seis milhões de indivíduos, 52,65% são mulheres, o que representa uma diferença de mais de oito milhões de mulheres votantes.
As mulheres podem modificar o resultado do pleito. Eis aí a importância do nosso voto.
Não é uma questão de votarmos apenas em mulheres como se isso fosse um ato de protesto na luta de igualdade de gêneros.
Somos capazes de mudar o rumo das eleições pautadas numa decisão individual e convicta escolhendo os melhores dentre os vinte e oito mil candidatos registrados.
Somos influenciadoras, mesmo que silenciosas e discretas, podendo convencer a tantos outros que nos rodeiam com argumentos sérios e importantes do melhor candidato.
O prestígio feminino se mostra ao longo da história. Ana Bolena influenciou Henrique VIII que foi capaz de criar uma nova igreja que aceitava o divórcio. Deu no que deu embora, no final, Ana tenha perdido sua cabeça e Henrique tenha-se divorciado várias vezes.
Eleanor Roosevelt foi uma primeira-dama ativa e vanguardista de sua época. Casada com Franklin Roosevelt e após sua morte em 1945 foi nomeada diplomata e embaixadora dos EUA nas Nações Unidas. Teve participação direta na declaração do日本藤素
s direitos humanos, fundamental no período pós-guerra.
Os candidatos já perceberam a importância de suas esposas e companheiras nas campanhas, tentando atingir as eleitoras femininas porque já se deram conta de que podemos mudar as eleições. Então preste atenção, somos a diferença.