Por Gabriela Streb
Eis a frase que escutei várias vezes em tempos diferentes. Com o alerta maternal vinha a assertiva de que a decisão de qual forma será o aprendizado é tua. Não que passei por dores insuportáveis. Até porque sabedoria vem com a experiência do tempo e não era incomum escolhermos os desafios complicados com sua parcela desafiadora. O bom disso é que superamos e a idade nos traz o discernimento que é melhor o amor.
O pai da logoterapia, considerada a terceira escola de terapia vienense, Viktor Frankl, tem a seguinte frase: “Nós podemos descobrir o significado da vida de três diferentes maneiras: fazendo alguma coisa, experimentando um valor ou o amor, e sofrendo.”
O jovem médico psiquiatra já dizia isso em seus estudos em 1938, com seus 25 anos de idade atendendo em seu consultório de neurologia e psiquiatria numa forma de tratamento terapêutico baseado em preencher o vazio existencial e dando um sentido à vida.
A história deste médico que viveu três anos em Auschwitz e perdeu praticamente toda sua família além da esposa que estavam em outros campos de concentração mostra o quão dolorida foi sua experiência.
Entre as duas categorias que ele mesmo define como sendo os desistentes e os resilientes, escolheu a segunda. Transformou esta dor no livro “Em busca do sentido”. Definiu que mesmo perdendo absolutamente tudo naquela situação, todos seus pertences, sua dignidade, seu cabelo ou até mesmo as sobrancelhas, ainda assim o poder de escolha cabe a nós mesmos.
A vida espiritual, o 犀利士
pensamento, jamais vai pertencer a outro e é isso nos garante a liberdade.