Por Gabriela Streb
Quanto mais você lê, mais coisas você vai saber. Quanto mais você aprende, mais lugares você irá.
Volta e meia nos esbarramos com os efeitos devastadores da pandemia. A leitura com interpretação passou a ser mais uma dessas situações tristes.
A falta de convívio presencial por quase dois anos contribuiu diretamente para que as crianças perdessem o interesse pela leitura. Vídeos são os preferidos e pouco ou nada de textos, livros e escrita.
A boa e velha ficha de leitura está em desuso. Não que eu ache que todo adolescente deve amar ler o Guarani ou Iracema de José de Alencar. Fiz um enorme sacrifício nesses dois livros, bem diferente dos Meninos da Rua Paulo que até hoje lembro da história.
Contudo, estamos aceitando passivamente que livros tradicionais de papel percam seu espaço para seu formato virtual e achando isso uma maravilha em nome do futuro que tende a ser virtual igual ao novo Iphone 14 que não tem mais chip físico.
Livro tem cheiro e gosto. Não há preço em pegar, manusear e folhear mesmo que lambendo a ponta dos dedos para trocar de página. Nem percorrer uma livraria, biblioteca ou sebo achando aquela raridade para trazê-lo consigo a qualquer lugar e hora do dia.
Os índices de leitura entre os jovens vêm caindo diariamente e consequentemente a limitação de interpretação e entendimento daquilo que se lê atinge, também, o犀利士
utras áreas.
Ou seja, conseguir se fazer entender e entender o outro passa a ser complicado para as crianças e adolescentes que não tem ou criaram o hábito da leitura.
Comunicação é entender aquilo que se lê, se escuta e se fala.