Por Erik Svane
Dando continuidade ao nosso artigo anterior, vamos explorar a situação dos refugiados vindos de países anteriormente ou ainda governados por regimes comunistas. Esses refugiados frequentemente alertam o público ocidental sobre o quão totalitários são movimentos como o ‘Woke’ ou ações como a derrubada de estátuas, e não estão imunes à propaganda do DNC. Frequentemente, há um consenso de que Trump é um ‘narcisista’ terrível, mas será que essas pessoas não percebem que esta é uma técnica similar às utilizadas pelo Kremlin (ou pelo PCC de Pequim) para difamar seus dissidentes, ou até enviá-los para asilos sob o pretexto ‘benevolente’ de curá-los?
Na França, Nicolas Lecaussin, nascido na Romênia comunista e associado ao IREF e ao IFRAP, não poupa a família Biden, mas também ataca Donald Trump. Por que um refugiado do regime comunista de Nicolae Ceaușescu, como Ilya Somin (refugiado do regime de Brezhnev), não consegue entender que a atitude ‘detestável’ de Trump pode ser uma resposta à corrupção dos políticos de esquerda da América, e ao desejo deles de transformar a América em uma república semelhante a Cuba ou Romênia?
Além disso, o mais surpreendente refugiado do Leste Europeu é Ilya Somin, ‘camarada’ de Steven Calabresi na Reason. Sigo e admiro Somin desde que Glenn Reynolds começou a citá-lo no Instapundit. Ele escreveu ‘Lembrando Lenin — o Primeiro Grande Assassino em Massa Comunista’. Esperar-se-ia que um refugiado de um pesadelo comunista percebesse as alegações duvidosas dos operativos do governo. Contudo, Somin parece ignorar as anomalias da eleição de 2020, aceitando as alegações do Partido Democrata sobre a derrota de Trump. Ele afirma que Trump é culpado de traição e que a ‘insurreição’ de 6 de janeiro poderia ter ferido ou matado oficiais da polícia do Capitólio.
Ron Hart, que não é especialista em constituição, compara as ações dos Democratas com as de Lenin. Ele observa que, quando as políticas são ruins e não se pode sustentar a autoridade com resultados quantificáveis, usa-se o governo contra os inimigos, como Lenin fez na sua ‘Ordem de Enforcamento’. A comparação entre os pontos dessa ordem e o modus operandi do Partido Democrata americano é notável.
As múltiplas tentativas de impeachment contra Trump pelos Democratas são comparáveis ao primeiro ponto de Lenin, ‘enforque à vista de todos’. O ‘doxing e swatting’ de líderes do GOP se encaixa no segundo ponto, ‘publique seus nomes’. A procuradora-geral de NY, Letitia James, ao usar uma nova teoria jurídica para tirar as propriedades de Trump, reflete o terceiro ponto, ‘confisque seu grão’. E a vasta reação processual exagerada ao 6 de janeiro se alinha com o quarto ponto, ‘designe reféns — de uma maneira que as pessoas vejam e tremam’, exemplificado pela detenção de manifestantes em confinamento solitário.