Por Gabriela Streb
Não é que todos nós tenhamos que ser Rafael Nadal que aos 35 anos ganha o Austrália Open, virando um jogo de 5 horas e seu adversário praticamente saindo de maca da quadra.
O que esta vitória mostra é que temos que nos reinventar frente a uma geração que desiste muito facilmente de seus objetivos. Então os treinos precisam ser divertidos, com recompensas imediatas nesse pessoal que há mais de uma década vem em declive frente a aborrecimentos e abandono imediato quando algo não sai como o planejado. É a escola da dificuldade.
O resultado dele vem da vida regrada, treinos e mais treinos com muitas abdicações que nem fazem muito sentido, afinal já acumulou fortuna.
Nunca reclamou dos treinos ou entrou na quadra de mau humor. A pouco tempo, ousou em mudar seu saque coisa que só os destemidos fazem depois de certo tempo de carreira.
O trio Djoko, Federer e Nadal não são do nosso planeta, são galácticos. Então não é preciso ser como eles. Mas são fomentadores de inspiração em qualquer segmento. Sinônimos de sucesso em tudo que fazem, não só pelo dinheiro ganho, mas sim pelas batalhas que se envolvem. Nadal mostrou isso com 4% de chances em vencer esta final.
Deu uma rasteira e me parece que o Touro acordou quando todos disseram que não havia mais jeito. Talvez o adversário tenha relaxado por pensar que era só uma questão de acertar a lança no coração do indomável.
犀利士
estern” align=”left”>É preciso entender que nada vem de graça, nem o almoço, nem o lanche, muito menos a vitória, pois a vida é feita de compensações: o que se planta é o que se colhe e obrigações e responsabilidades todos nós vamos ter gostando ou não. Cabe a escolha de como recebê-las.