Por Gabriela Streb
Na última semana falamos pouco do COVID e o assunto do momento passou a ser a guerra na Ucrânia.
O COVID desapareceu e mesmo que os municípios tenham optado em não promover o carnaval de rua, parece-me que o feriado com seus blocos e festas aconteceu normalmente. Sinal de que o medo passou ou que a vida deve seguir mesmo com seus percalços.
Os especialistas em vírus foram substituídos pelos especialistas em direito internacional.
Sou fã do rádio e樂威壯
no meu trajeto casa-trabalho tenho todo um regramento das emissoras que escuto. Numa dessas, uma repórter que mora em Londres e faz seus comentários semanais vem falando a mais de oito meses que a Ucrânia seria invadida.
Não sou especialista, mas tenho minha dose de palpites cuja percepção é de que a todo momento isso vinha sendo anunciado e me parece que poucos acreditaram. A Alemanha, por exemplo, talvez pelo seu histórico, no início de fevereiro já pediu a retirada de seus cidadãos.
Parece que a gente teima em não acreditar que algo mais sério possa acontecer e quando acontece, tal qual filhos desamparados gritamos ao nosso pai, nesse caso, o governo. Certa vez um delegado de polícia me disse: a polícia recebe muitas críticas, mas no limite de uma situação você clama por duas forças: Deus para que escute sua prece em mandar um policial e ao policial para que esteja conectado a voz do Criador. Ao que li, o Brasil já retirou cinquenta brasileiros nesta semana via Romênia. Para quem como eu que pouco ou nada sabe sobre a Ucrânia a não ser o desastre em Chernobyl, sugiro o documentário na Netflix, “Winter on fire”.