Por Gabriela Streb
Andar pelo Rio Grande do Sul é um privilégio, pois conhecer a história da nossa terra pelas pessoas que residem nesses lugares é cativante.
Fomos a Caçapava do Sul neste fim de semana. Cidade com 30 mil habitantes, com predomínio do cultivo de soja, arroz e pecuária. No hotel a recepcionista foi perguntando se estávamos vindo para os bailes nos CTGs. Disse que não, pois iriamos no aniversário de uma residente de meu marido.
Incrível como certos locais nos trazem o sentimento de pertencimento. Bruna, seus pais Simone e Airton além das irmãs tornaram nosso fim de semana como se fossemos da família. O que se falar da Tia Gringa dona de um dos melhores cafés que já tomei. Feito no fogão de chapa, a lenha, com xícaras aquecidas previamente?
A lida da fazenda embora encantadora, no seu dia a dia não se mostra nada fácil e tão poética como nos meus pensamentos. É trabalho de segunda a segunda com a expectativa de que o clima ajude e não se repita a seca do último verão que foi arrasadora.
Antônio, meu novo amigo que deve ter seus 7 anos, contou-me que tem certo receio de andar a cavalo porque caiu de uma égua. Sabe ele que me arrepio de medo de qualquer cavalo e prefiro admirar do chão a beleza desses animais em vez de me atrever a montar. Isso com meus quase 55 anos de vida. Lá pelas tantas o novo amigo me convidou para brincar de massinha de modelar afinal naquele local pouco ou nada de sinal de celular existe. Incrível como a gente se adapta, com tantas outras coisas para ver e aprender, o telefone passa a ser secu犀利士
ndário e deixa de fazer parte do nosso corpo humano.