“A leitura de um bom livro é um diálogo incessante: o livro fala e a alma responde.”
— André Maurois
No dia 23 de abril, o mundo inteiro celebra o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais, uma data instituída pela UNESCO em 1995 com o objetivo de promover a leitura, homenagear autores e refletir sobre a importância do acesso ao conhecimento.
A escolha do dia não é por acaso: em 23 de abril de 1616, o mundo perdeu três grandes nomes da literatura — William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcilaso de la Vega. A data tornou-se um símbolo do poder transformador da palavra escrita e da herança cultural que os livros carregam.
Em tempos de excesso de informação, leitura rápida e estímulos constantes, os livros continuam sendo um espaço de profundidade, reflexão e conexão com ideias que atravessam séculos. Ler é um ato de liberdade — um meio de ampliar horizontes, entender o outro, questionar o mundo e a si mesmo.
Mais do que entretenimento, os livros constroem pontes: entre gerações, culturas, pensamentos e experiências humanas.
A data também reforça a importância de garantir o acesso democrático à leitura e de valorizar os direitos autorais — protegendo as obras e reconhecendo o trabalho de escritores, ilustradores, editores e tradutores.
Celebrar o Dia Mundial do Livro é também lutar contra a censura, apoiar livrarias e bibliotecas, incentivar a leitura desde a infância e garantir que todos possam fazer parte desse universo que transforma.
Que o hábito da leitura não seja apenas comemorado, mas cultivado. Porque quando lemos, o mundo se expande — e a gente também.