Por Gabriela Streb
Numa rede social esses dias vi um fragmento de entrevista do jogador de futebol Cristiano Ronaldo. Perguntado se era fácil jogar uma partida, respondeu que sim.
Explicou que jogar é muito divertido. Difícil é treinar, entrar numa banheira de gelo após o jogo, repetir exercícios diariamente. Treinar jogadas insistentemente. Cuidar da alimentação. Renunciar a vários divertimentos e momentos com a família e amigos. Isso sim, é difícil.
Sem sombra de dúvidas é um dos maiores atletas de todos os tempos com disciplina de poucos.
Temos o hábito de olhar apenas o resultado final da vida dos outros. E quando se vê CR7 com tanto sucesso esquecemos o quanto já batalhou e ralou. Como se tivesse nascido do jeito que é hoje.
Quem alcançou sucesso, está rico, comprou uma casa ou carro vira objeto de desejo e parece que a vida do bem-sucedido é melhor do que a nossa. Nem sempre é isso.
Quanto maior você é, maior sua responsabilidade. Especialmente daquele que é empresá犀利士
rio.
Às vezes penso como era bom a época em que eu tinha carteira de trabalho assinada. Cumpria meu horário. Tinha fundo de garantia, benefícios tais como décimo terceiro e recebia meu salário no quinto dia útil do mês.
Hoje, estando do outro lado do balcão, mesmo tendo apenas uma funcionária, todo mês fico calculando meus gastos e o quanto deve entrar, afinal, sou profissional liberal e nem sempre há valores suficientes para cobrir as despesas do mês. Fazer uma reserva passa a ser uma obrigação.
Cristiano está coberto de razão, fácil mesmo é jogar, difícil é viver o dia a dia.