Por Nanda C.
O furacão Helene causou a morte de pelo menos 42 pessoas e deixou milhões sem energia no Sudeste dos EUA antes de perder força na manhã de sexta-feira (27). A tempestade, que fez landfall na Flórida como um furacão de Categoria 4, trouxe danos significativos, especialmente na região de Big Bend, a mais afetada.
Na manhã seguinte, muitos moradores encontraram destruição causada por inundações e ventos fortes. Em algumas áreas, os níveis de água superaram 15 pés, e as autoridades enfrentaram desafios na evacuação de moradores em risco.
Na Flórida, foram registradas sete mortes, incluindo duas por afogamento no condado de Pinellas. O governador do estado também confirmou uma fatalidade em Dixie County devido à queda de uma árvore.
Na Carolina do Norte, duas mortes ocorreram em decorrência da tempestade, uma delas de uma criança em um acidente de carro. Além disso, 13 mortes foram relatadas na Carolina do Sul, e um caso na Virgínia foi confirmado.
Mais de 4,3 milhões de pessoas ficaram sem eletricidade em vários estados. A Florida Power & Light Company restaurou energia para cerca de 460.000 clientes, mas ainda há um grande número sem luz.
Agora reclassificada como depressão tropical, Helene deve continuar a causar ventos fortes e inundações. As autoridades alertaram os residentes das montanhas do sul dos Apalaches sobre possíveis quedas de energia prolongadas.
Uma emergência de inundação foi declarada em Atlanta, com 12 milhões de pessoas em risco de tornados tropicais nas Carolinas e na Virgínia.
A devastação causada pelo furacão Helene destaca a vulnerabilidade das comunidades no Sudeste dos EUA a desastres naturais. Com um número alarmante de mortes e danos significativos à infraestrutura, a recuperação exigirá esforços coordenados entre as autoridades locais e federais. À medida que a região enfrenta as consequências dessa tempestade, é essencial que os residentes permaneçam vigilantes e preparados para os desafios que ainda podem surgir.