Por Kiki Garavaglia
A Grécia abriga centenas de ilhas, e para explorá-las de verdade, é essencial ter ou alugar um barco.
Entre tantas opções, me encantei com Hydra, uma das ilhas Sarônicas, localizada a apenas duas horas de Atenas.
Assim que se chega ao porto — seja de barco, balsa ou iate — a cidade nos conquista. Construída em forma de anfiteatro ao redor do porto, Hydra exibe imponentes casarões do século XVIII, erguidos pelos capitães que ali aportavam.
As ruelas estreitas, com degraus de pedra que serpenteiam pelas ladeiras floridas, são um charme à parte, repletas de boutiques e lojinhas encantadoras. À esquerda do porto, encontram-se as praias de Hydroneta e Spilia, mas, repletas de crianças brincando e jovens jogando futebol, não nos pareceram tão convidativas. Em vez disso, optamos por um passeio de barco ao redor da ilha, com direito a mergulho em alto-mar e um refrescante banho no mar de tom esmeralda. O ponto alto do dia? Assistir ao famoso pôr do sol, que pinta o céu às 21h com tons dourados e rosados.
No dia seguinte, seguimos para Vlychos, onde tavernas à beira-mar serviam verdadeiros banquetes de frutos do mar. Saboreamos salada de polvo, peixes frescos e outras iguarias, sempre acompanhados do emblemático ouzo, o licor grego de anis. Ao entardecer, testemunhamos um costume local encantador: à medida que o sol se punha, os frequentadores dos restaurantes levantavam-se espontaneamente para dançar o tradicional sirtaki.
Não resistimos e nos juntamos à dança! Foi mágico — por um momento, senti-me em um filme, dançando como Anthony Quinn em Zorba, o Grego!
Se Atenas estiver no seu roteiro, lembre-se: Hydra está “logo ali”, e vale cada instante dessa jornada!