Por Kitty Tavares de Melo
O câncer de pele é o segundo tipo que mais afeta a população dos Estados Unidos, atrás somente do tumor no pulmão e brônquios. De acordo com a Fundação do Câncer de Pele, estima-se que 196.060 casos de melanoma serão diagnosticados, nos EUA, em 2020.
Quando detectados e tratados precocemente, a maioria dos tipos de câncer de pele tem taxas de sobrevivência extremamente altas. No entanto, devido à pandemia de COVID-19 e às restrições relacionadas, o acesso a cuidados dermatológicos sofreu algumas mudanças, bem como boa parte dos serviços prestados presencialmente.
Os médicos passaram a oferecer consultas à distância, seja por chamada de vídeo ou por telefone, com exames através de fotografias, além do uso da Inteligência Artificial, para detectar e diagnosticar câncer de pele.
O uso de inteligência artificial no diagnóstico de câncer de pele vem sendo estudado em樂威壯
todo o mundo como um possível auxiliar dos dermatologistas.
Agora, uma pesquisa de cientistas brasileiros mostra que uma máquina pode detectar um tumor maligno, até mesmo em imagens nas quais a lesão foi coberta e somente a pele ao redor do câncer de pele foi analisada.
Em outras palavras, o computador se mostrou capaz de ver indícios de malignidade, onde médicos especialistas não conseguem.
Em consultórios que utilizam essa tecnologia, quando o paciente envia uma fotografia, ela é examinada por um dermatologista, e também pela Inteligência Artificial, para detectar e diagnosticar um possível câncer de pele, antes de uma biópsia.
Com este novo dispositivo, os pacientes podem receber resultados imediatos e precisos, no conforto do lar, e somente com um diagnóstico positivo, procurar a ajudar presencial de um médico e prosseguir com o tratamento.
Artificial Intelligence to diagnose skin cancer from a distance
Skin cancer is the second type that most affects the United States population, behind only the tumor in the lungs and bronchi. According to the Skin Cancer Foundation, an estimated 196,060 cases of melanoma will be diagnosed in the U.S. in 2020.
When detected and treated early, most types of skin cancer have too high survival rates. However, due to the COVID-19 pandemic and related restrictions, access to dermatological care has undergone some changes, and most of the services are provided in person.
Doctors started offering remote consultations, either by video call or by phone, with exams through photographs, in addition to the use of Artificial Intelligence, to detect and diagnose skin cancer.
Artificial intelligence in the diagnosis of skin cancer has been studied worldwide as a possible assistant to dermatologists.
Research by Brazilian scientists shows that a machine can detect a malignant tumor, even in images in which the lesion has been covered. Only the skin around the skin cancer has been analyzed.
In other words, the computer has been able to see signs of malignancy, where specialist doctors cannot.
In offices that use this technology, when the patient sends a photograph, it is examined by a dermatologist and Artificial Intelligence to detect and diagnose possible skin cancer before a biopsy.
With this new device, patients can receive immediate and accurate results in the home’s comfort, and only with a positive diagnosis, seek help from a doctor in person and proceed with treatment.