Por Gabriela Streb
Fiquei bastante chocada ao saber que a compatibilidade de doadores de medula óssea é de um para cem mil pessoas. Achar um doador compatível é quase acertar na megasena da medula. As chances aumentam quando se procura um doador na família para 25%.
Não é grande coisa, mas bem melhor do que a primeira estatística.
Passamos praticamente dois anos em casa犀利士
com várias restrições e todos nos diziam que iríamos sair da pandemia mais humanos. Será? As separações entre casais bateram recorde e os jogos de futebol nos estádios aqui pelo Brasil trouxeram violência fora e dentro do campo, justamente no pós-covid, quando fomos liberados para os jogos.
Entrar no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME) é o primeiro passo para diminuir essa estatística. É um procedimento simples e nenhum doador precisa mudar sua rotina para isso. Basta pesquisar os locais de coleta de material.
Incrível que o transplante de medula pode ser indicado como forma de tratamento de 80 doenças. Basicamente conhecemos o tratamento para a Leucemia e às vezes é o único para sua cura.
Acredito que o desconforto que algumas pessoas doadoras relatam no pós doação – e não no cadastro – seja absolutamente administrável em relação ao benefício de que aquela punção possa gerar naquele que precisa da doação. Hoje, além da punção também há o método feito através da corrente sanguínea, como se fosse uma doação de sangue.
Penso ser incrível encontrar um doador em meio a tanta dificuldade. Pessoas que não se conhecem e nunca se viram, talvez até de estados diferentes. Como se fossem irmãos gêmeos de sangue, nascidos de barrigas e idades diferentes. Deus faz coisas milagrosas nesses encontros e mais ainda quando dá esse dom a profissionais da saúde em desenvolverem tudo isso.
Agora só basta cada um ter vontade de se inscrever pois o amanhã sempre é incerto.