Por Gabriela Streb
Quando criança nossos pais e avós contavam sua vida e a forma como foram criados e educados. Escutamos com ar de pouca surpresa tais falas porque não ter televisão ou fogão a gás estava muito perto de nós. Afinal, nós tivemos a transição da TV preto e branco para a colorida, o telefone discado e a internet. A geração X, nascida entre 1965 e 1980, que é a minha, passou do rudimentar, analógico, digital e, agora, a inteligência artificial.
Hoje há a classificação dos nascidos entre 1946 e 1964 chamados de Baby Boomers. A geração X, os Y ou Milenium de 1981 a 1996, a Z, entre 1997 e 2010 e os Alfa a partir de 2010.
Para a minha geração não havia tolerância para a má educação. Se isso acontecia recebíamos de pronto uma repreensão. O comportamento deveria ser educado sempre. Não havia espaço para o meio termo. Parece que os mais novos, quando mal-educados recebem um diagnóstico com a desculpa do desvio de atenção ou outro fator.
Também é falaciosa a afirmação que os nascidos depois de 2000 são empreendedores, são sim intolerantes a ordens, compromissos e chefia. Não há comprometimento e muito menos ambição para conquistas.
Soube de um rapaz dessa idade que apresentou a seu chefe todas as despesas que teve em suas férias porque entendeu que férias remuneradas era isso, indenizar seus gastos.
Querem a todo custo a fortuna no menor esforço e é nesse vale fértil que os sites de apostas proliferam vendendo o sonho facilitado da riqueza com nada ou pouco trabalho.