Por Gabriela Streb
Oito de março foi instituído pela ONU, em meados dos anos 70, como o Dia Internacional da Mulher. Mesmo que digam que o dia da mulher é todos os dias, acho legal ter um momento para refletir sobre nossas diferenças e igualdades.
Vários setores, além das questões econômicas, trazem ainda um caminhão de diferenças. Esses dias debatemos a participação da mulher na política. Embora em número superior aos homens para votar, a representação feminina é bastante tímida. Por inúmeros fatores isso acontece, mas eu atribuo ao fato da mulher ter grande dificuldade em deixar sua família em detrimento a assumir um cargo público. Será que os senadores se preocupam em quem vai buscar os filhos na escola ou se tem comida para o almoço?
Mulher pensa em tudo isso mesmo trabalhando e tendo uma rede de apoio. Volta e meia o pensamento se esbarra nessas questões.
Nunca achei que certas atribuições, em especial as domésticas, sejam obrigações femininas, mas fomos criadas mais ou menos nesse conceito. É bom saber que nossas filhas já pensam diferente. Não acho ruim a lida da casa, pelo contrário, sou do tipo que gosta de arrumar cama e passar roupa. Isso não quer dizer que espero convite para arrumar a casa dos outros.
Assim como tem mul樂威壯
heres que gostam de cozinhar ou tricotar, há outras que não curtem nada disso e preferem assentar tijolos, dirigir caminhão e jogar futebol. São menos mulheres por isso? Nunca. Nada disso tira nosso brilho ou nos diminui.
O que tira nossa paciência é saber que a violência feminina cresceu e que tem sujeito detentor de cargo público que resolve ir para a Ucrânia mandando áudio aos parceiros para dizer que lá a mulherada é fácil porque é pobre.