Por Dra. Mônica Martellet
Tenho observado como a força da mulher tem sido um agente transformador no mundo dos negócios, na política e na cultura. A cada dia, vejo mais mulheres conquistando espaços e, mais do que isso, remodelando estruturas e desafiando paradigmas. Não se trata apenas de ocupar cargos ou empreender; trata-se de provar, com ações concretas, que a resiliência e a inovação são algumas das nossas maiores aliadas. E, sinceramente, não há como negar: o protagonismo feminino é a chave para um futuro mais equilibrado e justo.
O “empreender feminino”, em especial, tem sido uma ferramenta poderosa de transformação e empoderamento. Pelo mundo todo, mulheres estão assumindo a liderança de negócios, não só garantindo sua autonomia financeira, mas também impactando positivamente suas comunidades e a economia como um todo. Eu vejo isso como algo que vai muito além da criação de empresas ou startups. Quando uma mulher empreende, ela promove inclusão social, gera empregos e traz novas perspectivas para o universo corporativo.
Falo isso com propriedade porque vivi na pele os desafios de empreender sendo mulher. Sou empreendedora no setor da estética, um mercado que exige constante inovação e dedicação. Mas essa não é a minha única função. Sou também mãe solo, professora universitária, coordenadora de pós-graduação e, como qualquer mulher, cuido do meu lar. O equilíbrio entre todas essas responsabilidades exige muito mais do que apenas força de vontade; demanda, preparo, conhecimento e resiliência. E sei que, se eu não fosse uma mulher empoderada e estudada, não teria conquistado o meu espaço na sociedade.
Porém, sei bem que essa jornada não é fácil. Ainda vivemos em uma sociedade que carrega desigualdades de gênero, e isso se reflete no mercado de trabalho e no empreendedorismo. A discriminação e a disparidade de oportunidades continuam sendo desafios a serem superados. Mas, se tem algo que aprendi ao longo dos anos, é que as mulheres têm uma capacidade impressionante de se reinventar. Estamos inovando, colaborando e buscando conhecimento de forma incansável.
E quando olho para a minha história e de outras mulheres que, assim como eu, também ousaram desafiar o status quo, sinto uma imensa admiração. Poderia passar horas falando sobre as trajetórias inspiradoras de líderes que romperam barreiras e abriram caminhos para tantas outras. A verdade é que cada uma dessas histórias nos lembra do nosso potencial e da importância de continuarmos lutando pelo espaço que merecemos.
O futuro pertence a quem se arrisca e transforma. E não tenho dúvida de que as mulheres continuarão sendo protagonistas dessa mudança.