Por Nanda C.
O Brasil se prepara para um evento que entrará para a história: a Cúpula do G20, que acontecerá nos dias 18 e 19 de novembro, no Riocentro, no Rio de Janeiro. Pela primeira vez, o país sediará o encontro das maiores economias do mundo, um marco que colocará o Brasil no centro das decisões globais e moldará o futuro do planeta.
Mais do que uma reunião diplomática, este será um momento emblemático para a humanidade. Em um cenário global marcado por desafios como a fome, mudanças climáticas e tensões geopolíticas, o G20 de 2024 surge como uma oportunidade única de redefinir prioridades, construir pontes e encontrar soluções conjuntas.
O evento será uma plataforma crucial para que líderes globais abordem questões essenciais, como inclusão social, desenvolvimento sustentável e reformas na governança internacional. Com a presença de representantes das economias mais influentes do mundo, o encontro reflete a necessidade urgente de cooperação entre nações para superar barreiras e criar um futuro mais inclusivo e equilibrado.
O G20, criado em 1999, reúne 19 países e a União Europeia, responsáveis por 85% do PIB global e dois terços da população mundial. O grupo foi formado para promover a cooperação econômica e enfrentar desafios globais por meio do diálogo entre economias desenvolvidas e emergentes.
Líderes e países participantes
Entre os países membros do G20 estão Estados Unidos, China, Alemanha, Índia, França, Japão, Reino Unido, Rússia, Brasil, além da União Europeia. Nesta edição, a União Africana participará como membro permanente pela primeira vez, ampliando a representatividade do grupo.
O encontro contará com líderes de destaque mundial, representando nações e economias que moldam o futuro global. A expectativa é de que a diversidade de perspectivas contribua para decisões importantes que beneficiarão bilhões de pessoas.
Prioridades do Brasil na presidência do G20
O Brasil assumiu a presidência rotativa do G20 com uma agenda ambiciosa, refletindo suas prioridades para o futuro do grupo:
- Inclusão social e combate à fome: Uma das principais pautas será o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que visa retirar 500 milhões de pessoas da pobreza até 2030.
- Transição energética e sustentabilidade: Líderes buscarão maneiras de ampliar o uso de fontes renováveis e promover um desenvolvimento econômico sustentável.
- Reformas na governança global: Serão discutidas mudanças em instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, com o objetivo de garantir maior representatividade dos países emergentes no cenário internacional.
Impacto diplomático
Sediar a cúpula reforça o papel do Brasil como um ator estratégico no cenário global. A realização do evento no Rio de Janeiro fortalece a imagem do país como anfitrião de grandes eventos e coloca a América Latina no centro de discussões globais de grande relevância.
A cúpula acontece em um momento de desafios globais, incluindo mudanças climáticas, crises econômicas e tensões geopolíticas, como a guerra na Ucrânia. Este contexto torna o evento ainda mais crucial para a busca de soluções que unam as nações em prol de objetivos comuns.
Histórico e próximos passos
A cúpula anterior foi realizada em 2023, em Nova Délhi, Índia, com o tema “Uma Terra, Uma Família, Um Futuro”. No próximo ano, em 2025, a África do Sul sediará o encontro, destacando novamente a relevância do Sul Global no grupo.
Com uma pauta ambiciosa e a participação das maiores lideranças mundiais, a Cúpula do G20 de 2024 promete ser um marco na busca por soluções globais. O Rio de Janeiro não será apenas o palco do diálogo – será também o cenário de decisões que definirão o futuro de gerações.