O uso de botas ortopédicas na infância é um tema que evoca uma mistura de nostalgia, desconforto e, para muitos, uma busca por aceitação. Esses calçados, muitas vezes vistos como incômodos e até mesmo estigmatizantes, foram um rito de passagem para diversas crianças que os usaram por uma variedade de razões médicas ou por crenças familiares. Entre correrias em festas de aniversário e restrições impostas, as botas ortopédicas não eram apenas um item de vestuário, mas um elemento que impactava diretamente a forma como a criança interagia com o mundo ao seu redor. Este resumo explora a influência dessas botas no desenvolvimento infantil, nos jogos e brincadeiras, e como elas moldaram, para o bem ou para o mal, as percepções sobre infância, mobilidade e inclusão.