Por Nanda Cattani
Um dos fins de semana mais icônicos do ano na cidade – como já virou tradição.
Quem vive aqui já sabe: o último fim de semana de março em Miami não é brincadeira. Todo ano, essa cidade vira um turbilhão de gente bonita, música estourando, quadras pegando fogo e festas que fazem o relógio perder a noção do tempo.
E 2025 não foi diferente – na real, foi talvez o mais insano dos últimos tempos. Teve de tudo. Vem comigo:
O som que não parava nunca
Miami Music Week + Ultra Music Festival = caos organizado. A cidade inteira vira uma playlist eletrônica em volume máximo.
Na sexta já dava pra sentir no ar que algo grande estava por vir. No sábado, Axwell e Kaskade entregaram um set daqueles de arrepiar. E no domingo, o Factory Town virou um delírio psicodélico com o Elrow – uma mistura de rave, circo e fantasia.
E claro, o Ultra no Bayfront Park… nem sei por onde começar. Martin Garrix? Impecável. Zedd? Arrebentou. A vibe era de festival europeu em pleno coração de Miami. Se você nunca foi, precisa colocar isso no seu bucket list.
E enquanto a música tocava… rolava a final do Miami Open
Sim, porque aqui a gente dança e torce ao mesmo tempo. O Hard Rock Stadium recebeu os maiores nomes do tênis – com direito a surpresa digna de roteiro de filme:
- O tcheco Jakub Menšík, com só 19 anos (!), venceu Djokovic na final masculina. Leu certo: o cara bateu Djokovic com dois tie-breaks e levou o troféu pra casa. Primeira final dele no ATP. Simplesmente surreal.
- Do lado feminino, Aryna Sabalenka, a número 1 do mundo, não deu chances pra americana Jessica Pegula. Jogou firme, forte, e conquistou seu primeiro título em Miami com estilo.
Nas duplas:
- Arévalo e Pavić levaram o masculino.
- As russas Andreeva e Shnaider venceram no feminino num jogo emocionante até o último ponto.
Ah, e teve chuva no domingo? Teve. Mas ninguém aqui se abala com um aguaceiro, né?
Pra quem curte um respiro cultural…
Nem só de beats e raquetadas vive esse fim de semana. A Miami Climate Week trouxe debates importantes sobre sustentabilidade e o futuro do nosso planeta – porque Miami também pensa verde.
E o South Florida Film Forum foi uma delícia: painéis com cineastas locais, exibições indie e muita troca criativa. Um refresco pra alma em meio à correria.